
Descubra como montar um perfil estratégico no LinkedIn para RH, com dicas práticas sobre foto, título, palavras-chave e estrutura. Seja encontrado por recrutadores e destaque-se com um perfil completo e profissional.
Você já ouviu alguém dizer que o LinkedIn não funciona?
Talvez você mesma já tenha dito isso em algum momento, especialmente se está em busca de uma oportunidade na área de RH.
A verdade é que o LinkedIn não é mágico, mas também não é o vilão.
O problema é que a maioria dos profissionais ainda não entendeu como usar a plataforma de forma estratégica.
“LinkedIn não dá resultado” – será mesmo?
É muito comum ouvir frases como:
“Eu nunca vi ninguém ser contratado por lá”,
“Fico o dia todo no LinkedIn e nada acontece”
ou ainda “ninguém me chama, então nem vejo sentido em mexer nesse negócio.”
Mas será que essas pessoas realmente estão usando o LinkedIn como uma vitrine profissional?
O erro mais comum nos perfis profissionais
Basta entrar no perfil de quem faz esse tipo de afirmação e a resposta salta aos olhos:
- Capa com baixa qualidade ou genérica
- Título escrito como “Em busca de recolocação”
- Campo “Sobre” em branco ou mal estruturado
- Sem palavras-chave, sem clareza, sem estratégia
Resultado? O perfil não é encontrado nas buscas e não transmite segurança nenhuma pra quem visita.
O que o algoritmo do LinkedIn realmente valoriza
O LinkedIn funciona como um motor de busca profissional.
E assim como no Google, você só aparece se tiver as palavras certas nos lugares certos.
Isso inclui:
- Título com palavras-chave
- Texto “Sobre” estruturado e com termos estratégicos
- Descrições das experiências bem escritas
- Foto de capa e de perfil profissionais
Quanto mais clareza e consistência, mais o algoritmo entende quem você é e para onde quer ir.
Os 4 pilares de um perfil estratégico em RH
1. Foto de perfil e capa profissionais
A sua foto de perfil é o primeiro convite visual que você faz. E acredite: selfie não é o ideal.
A foto deve ser feita em um ambiente bem iluminado, de preferência com fundo neutro. Nada de filtros, poses informais ou imagens cortadas.
📸 Dica técnica: o seu rosto deve ocupar cerca de 40% da imagem, deixando o restante (60%) com os ombros e um espaço confortável em volta. Isso transmite profissionalismo, leveza e clareza.
Ah, e sorrir é bem-vindo! Pessoas costumam simpatizar mais com quem parece acessível.
Já na foto de capa, use algo que reforce sua área de atuação: pode ser uma imagem com palavras-chave, um banner com sua profissão ou até uma frase que traduza seu posicionamento. A capa não é só enfeite — ela comunica.
2. Título com palavras-chave — o espaço mais precioso do LinkedIn
Se o LinkedIn cobrasse por espaço, esse seria o metro quadrado mais caro da plataforma. Isso porque o título é o campo mais valioso para os algoritmos te encontrarem.
E o que a gente mais vê são títulos como:
❌ “Em busca de recolocação”
❌ “Estudante de RH”
❌ “À disposição do mercado”
Nenhum recrutador faz busca com esses termos.
Eles pesquisam por cargos, áreas específicas, e palavras-chave como:
“Recrutamento e Seleção”, “Assistente de RH”, “Analista de DP”, “Gestão de Pessoas”.
Um bom exemplo de título para quem está começando:
Gestão de RH | Assistente de RH | Assistente de Recrutamento e Seleção | Assistente de R&S | Assistente de RH Generalista
Esse tipo de título te posiciona e faz com que o algoritmo entenda com quem você se conecta.
3. Campo “Sobre” bem construído e estratégico
O “Sobre” é onde você conta sua história profissional com propósito. Nada de copiar e colar frases prontas ou listar tudo o que está no currículo.
Aqui, o ideal é usar uma estrutura clara e envolvente:
- Quem é você na sua carreira?
- Quais são suas principais competências?
- Que áreas domina ou quer atuar?
- Quais resultados você já gerou (mesmo que como estagiária ou voluntária)?
- O que te diferencia?
E claro: use palavras-chave ao longo do texto. Elas ajudam o algoritmo (ou melhor, o robozinho do LinkedIn) a entender onde te posicionar.
4. Descrições com bullet points e foco em palavras estratégicas
Nas experiências anteriores (estágio, CLT, voluntariado ou projetos), fuja de parágrafos longos. Use bullet points (•) para descrever as atividades que você fazia no dia a dia.
Além de deixar a leitura mais leve, esse formato ajuda o algoritmo a identificar mais facilmente suas habilidades e competências.
📝 Exemplo:
Assistente de R&S – Empresa X
• Triagem de currículos em plataformas como Gupy e Vagas.com
• Convocação e entrevista de candidatos para vagas operacionais e administrativas
• Apoio no processo de integração de novos colaboradores
• Acompanhamento de indicadores de R&S com o time
Viu como fica mais fácil de visualizar?
Atividade na rede: a chave que muitos ignoram
Mesmo com o perfil perfeito, se você não for ativa na rede, vai continuar invisível.
Estar no LinkedIn não é só atualizar o perfil — é se posicionar, interagir, compartilhar aprendizados e mostrar sua voz profissional.
A plataforma premia quem está presente.
E presença gera visibilidade.
Visibilidade abre portas.
Por que eu ensino LinkedIn no meu curso de Recrutamento e Seleção
No meu curso PDR – Projeto para Desenvolver Recrutadoras, eu dedico um módulo inteiro só pra LinkedIn. Sim, porque eu sei que não adianta você dominar o R&S se ninguém te enxerga como recrutadora.
Nesse módulo, ensino:
- Como otimizar o seu perfil para atrair empresas
- Como usar o algoritmo a seu favor
- Como produzir conteúdo mesmo que você “não saiba escrever”
- E o mais importante: como ser lembrada quando pensarem em RH
Quer entrar de vez no RH? O LinkedIn é seu cartão de embarque.
Se você quer parar de depender da sorte e começar a ser vista como profissional de RH, o primeiro passo é deixar seu perfil estratégico e ativo. E no Projeto para Desnevolvimento de Recrutadores – PDR, você aprende tudo isso com quem já colocou milhares de alunas no mercado.
📌 Me chama aqui ou comenta “RH” que eu te explico como funciona o curso.
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